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25/02/2019
Mea culpa
Paternidade
Pensava que a idéia de um novo filho, (nesse caso a Martina), traria poucas novidades na rotina familiar. Isso é em parte verdade. Não há grandes novidades sobre aquelas questões básicas que a gente necessariamente já aprendeu com a vinda do irmão mais velho. Trocar as fraldas, mamadeiras, febre, vacinas, pediatra, peso, altura, perímetro encefálico, cocô, nada é novo, apenas repetição...Mas isso não quer dizer que nada tenha mudado. Pelo contrário, está tudo diferente.
Primeiro, você tem que aceitar a ideia de que por mais igual que seja o tratamento entre os dois filhos, a criação deles não é uma fórmula matemática precisa. Nesse caso, fórmula igual irá trazer resultados diferentes. Não se culpe se você não está dando a mesma atenção ao seu segundo filho quanto deu ao primeiro. É impossível por uma questão de tempo e espaço. Afinal, quando do primeiro, não havia mais ninguém, era apenas um reinando absoluto pela casa e eram dois para cuidar. Agora, o reino está dividido e os pais também.
Procure dedicar um tempo para ficar com os pequenos em separado, só os dois. Digo isso porque o meu mais velho (de 02 anos e 05 meses), está na fase de "papagaiar" absolutamente tudo que nós falamos e fazemos dentro de casa. Logo, se pego a Martina (05 meses) no colo e começo a conversar e fazer carinho nela, gruda o mais velho e me imita em absolutamente tudo. A consequência disso é que, por mais divertido que seja, as atenções se desviam da pequena para o pequeno papagaio.
Hoje fui alertado pela minha esposa que estava ficando pouco tempo com a Martina. Praticamente minha preocupação é deixar a Karina livre para poder se dedicar à pequena, mas por conta disso, acabo me dedicando bem mais ao mais velho... E perceber isso me trouxe pela primeira vez desde que fui pai pela primeira vez, uma sensação muito ruim acerca da paternidade. Isto porque percebi que erro em relação a filhota, mesmo que minhas intenções sejam as melhores possíveis.
Lembro das falhas dos meus pais na minha criação e das injustiças que por vezes me causaram. Sempre acreditei que seria diferente. Não seria injusto e jamais magoaria meus filhos senão nas justificadas vezes de lhes preservar de algum perigo ou sofrimento. De fato, quando nasce um filho, nasce um pai, e da mesma forma com que eles vão aprendendo a engatinhar, caminhar e depois correr, nós também vamos aprendendo a difícil tarefa de sermos pais. Assimilar que as falhas existirão faz parte do processo de aprendizado. Erramos e isso faz parte, mas não podemos deixar que os erros se repitam, especialmente quando prejudicamos nossos pequenos.
Então, me perdoe filhota amada. Prometo me redimir à altura do tanto que tu merece!
Vou ficando por aqui!
Um beijo, paizão.
P.S. Filha, seja como for, papai te ama demais tá?
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Gaúcho, 37 anos, advogado e blogueiro. Paizão do Bernardo e da Martina. samir@aramisnassif.com.br
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